S.O.S Peixe-boi-marinho



Peixe-boi-marinho


Alguns fatores colaboram para que o peixe-boi marinho esteja no status de criticamente ameaçado. O principal deles é a intervenção do homem na natureza, sem consciência ambiental. Poluição e lixo nos mares e rios, circulação desordenada de embarcações motorizadas nos locais de ocorrência dos peixes-boi marinhos, desmatamento, construções de prédios em lugares próximos a praias e mangues, a captura acidental em redes de pesca. Tudo isso contribui para a destruição do habitat da espécie e, consequentemente, do animal.
O peixe-boi marinho é uma espécie que tem características peculiares quanto à procriação. Uma fêmea tem 13 meses de gestação e passa cerca de dois anos amamentando o filhote.  Ou seja, é preciso três a quatro anos para gerar uma nova vida, o que torna ainda mais delicado o trabalho de conservação da espécie. E neste processo da relação mãe-filhote, é preciso bastante atenção. O ambiente ideal para que a fêmea cuide do filho é aquele que tenha água calma e alimentos ricos em nutrientes que sejam de fácil acesso, ou seja, os estuários. É lá que elas buscam se reproduzir, parir e descansar. Se este ambiente estiver comprometido (poluído, assoreado), ela vai sentir necessidade de sair com o filhote para o mar, e é aí que ocorre outro agravante: as ondas do mar, muitas vezes, acabam separando os filhotes das mães e, por serem muito novos, sofrem ainda mais com os fatores de ameaça.

O segredo da nuvem

O segredo da nuvem!!!

      

O livro O segredo da nuvem conta a história de um homem chamado Ivo, um pai de família que adorava ir ao cinema depois de sair do trabalho, para esfriar a cabeça antes de ir para casa. Mas um dia quando ele estava no cinema ,Ivo é interrompido por algumas pessoas pedindo para ele tirar o chapéu, mais Ivo nunca gostou de chapéu, mais na verdade ele estava com uma nuvem sobre a cabeça e nem sabia. Todos estranhavam nunca tinham visto um homem com uma nuvem sobre a cabeça, mais até que foi bom Ivo passou a ver as coisas com outro lado, passou a ser uma pessoa mais feliz e  mais paciente com as coisas.




Nome: 
João Guimarães Rosa
Nascimento:
27/06/1908
Natural:
Cordisburgo - MG
Morte:
19/11/1967


João Guimarães Rosa

"Quando escrevo, repito o que já vivi antes.
E para estas duas vidas, um léxico só não é suficiente.
Em outras palavras, gostaria de ser um crocodilo
vivendo no rio São Francisco. Gostaria de ser
um crocodilo porque amo os grandes rios,
pois são profundos como a alma de um homem.
Na superfície são muito vivazes e claros,
mas nas profundezas são tranqüilos e escuros
como o sofrimento dos homens."
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João Guimarães Rosa nasceu em Cordisburgo (MG) a 27 de junho de 1908 e era o primeiro dos seis filhos de D. Francisca (Chiquitinha) Guimarães Rosa e de Florduardo Pinto Rosa, mais conhecido por "seu Fulô" comerciante, juiz-de-paz, caçador de onças e contador de estórias.
Joãozito, como era chamado, com menos de 7 anos começou a estudar francês sozinho, por conta própria. Somente com a chegada do Frei Canísio Zoetmulder, frade franciscano holandês, em março de 1917, pode iniciar-se no holandês e prosseguir os estudos de francês, agora sob a supervisão daquele frade.
Terminou o curso primário no Grupo Escolar Afonso Pena; em Belo Horizonte, para onde se mudara, antes dos 9 anos, para morar com os avós. Em Cordisburgo fora aluno da Escola Mestre Candinho. Iniciou o curso secundário no Colégio Santo Antônio, em São João del Rei, onde permaneceu por pouco tempo, em regime de internato, visto não ter conseguido adaptar-se — não suportava a comida.
De volta a Belo Horizonte matricula-se no Colégio Arnaldo, de padres alemães e, imediatamente, iniciou o estudo  do alemão, que aprendeu em pouco tempo. Era um poliglota, conforme um dia disse a uma prima, estudante, que fora entrevistá-lo:
Falo: português, alemão, francês, inglês, espanhol, italiano, esperanto, um pouco de russo; leio: sueco, holandês, latim e grego (mas com o dicionário agarrado); entendo alguns dialetos alemães; estudei a gramática: do húngaro, do árabe, do sânscrito, do lituânio, do polonês, do tupi, do hebraico, do japonês, do tcheco, do finlandês, do dinamarquês; bisbilhotei um pouco a respeito de outras. Mas tudo mal. E acho que estudar o espírito e o mecanismo de outras línguas ajuda muito à compreensão mais profunda do idioma nacional. Principalmente, porém, estudando-se por divertimento, gosto e distração.